Guimarães Rocha MS, Letícia de Freitas J, Torres IA, Alves Matos PC, Terzian PR, Santos Tatsch JF, Godinho F. Subthalamic Nucleus Deep Brain Stimulation Lessens Acquired Dystonia: Report of Two Patients and Systematic Review of Published Cases. Stereotact Funct Neurosurg. 2021;99(5):412-424. doi: 10.1159/000515723. Epub 2021 May 6. PMID: 33957620.

Abstract

Introduction: Deep brain stimulation (DBS) of the subthalamic nucleus (STN) is an efficient treatment of primary dystonia. Few studies have reported the effect of STN-DBS on secondary or acquired dystonia.

Methods: We reported 2 patients with acquired dystonia treated by subthalamic DBS and followed up for 24 months, besides providing a systematic review and meta-analysis of published series.

Results/conclusions: Both patients had thalamic vascular or autoimmune lesions within the ventral and the pulvinar nuclei. A reduction of 67.2% on the Burke-Fahn-Marsden Dystonia Rating Scale and 90% improvement in disability scores were shown in the first patient, while the second patient showed a lower reduction in both dystonia symptoms (28.6%) and disability scores (44%). Both patients had a significant mean improvement in the quality of life (62.5% in the first and 57.9% in the second) and were free of drugs postoperatively. A systematic review showed a mean follow-up of 13 months in 19 patients, including our 2 patients. The review showed a significant Burke-Fahn-Marsden Dystonia Scale (BFMDRS) score median reduction of 19 points (52.4%; confidence interval [CI]: 11.0-25.0) and a significant median reduction of 6 points in disability scores (44.5%; 95% CI: 4.0-14.0), thereby improving quality of life. Age at surgery was inversely correlated with postoperative improvement (r = 0.63; p = 0.039). Hemidystonia had a nonsignificant better improvement than generalized dystonia (55.3 vs. 43.5%; p = 0.4433). No association between etiology and postoperative improvement and no serious complications were found. Although few data reported so far, subthalamic DBS is likely efficient for acquired dystonia.

Guimarães Rocha MS, Letícia de Freitas J, Torres IA, Alves Matos PC, Terzian PR, Santos Tatsch JF, Godinho F. Estimulação cerebral profunda do núcleo subtalâmico reduz sintomas da distonia adquirida: relato de dois pacientes e revisão sistemática de casos publicados. Stereotact Funct Neurosurg. 2021;99(5):412-424. doi: 10.1159/000515723. Epub 2021 May 6. PMID: 33957620.

Resumo

Introdução: A estimulação cerebral profunda (ECP) do núcleo subtalâmico (NST) é um tratamento eficiente para a distonia primária. Poucos estudos relataram o efeito da ECP-STN na distonia secundária ou adquirida.

Métodos: Relatamos 2 pacientes com distonia adquirida tratados com ECP do NST e acompanhados por 24 meses, além de fornecer uma revisão sistemática e meta-análise de séries publicadas.

Resultados/Conclusões: Ambos os pacientes apresentaram lesões vasculares ou autoimunes talâmicas nos núcleos ventral e pulvinar. Uma redução de 67,2% na Escala de Classificação de Distonia de Burke-Fahn-Marsden e uma melhora de 90% nos escores de incapacidade foram mostradas no primeiro paciente, enquanto o segundo paciente mostrou uma redução menor em ambos os sintomas de distonia (28,6%) e escores de incapacidade (44%). Ambos os pacientes tiveram uma melhora significativa na qualidade de vida (62,5% no primeiro e 57,9% no segundo) e estavam livres de medicamentos no período pós-operatório. Uma revisão sistemática mostrou um seguimento médio de 13 meses em 19 pacientes, incluindo nossos 2 pacientes. A revisão mostrou uma redução média significativa na Escala de Classificação de Distonia de Burke-Fahn-Marsden (BFMDRS) de 19 pontos (52,4%; intervalo de confiança [IC]: 11,0-25,0) e uma redução significativa de 6 pontos nos escores de incapacidade (44,5%; IC 95%: 4,0-14,0), melhorando assim a qualidade de vida. A idade na cirurgia foi inversamente correlacionada com a melhora pós-operatória (r = 0,63; p = 0,039). A hemidistonia apresentou melhor que a distonia generalizada, apesar de não significativa do ponto de vista estatístico (55,3 vs. 43,5%; p = 0,4433). Não foi encontrada associação entre a etiologia e a melhora pós-operatória, além de não terem sido encontradas complicações graves. Embora poucos dados tenham sido relatados até o momento, a ECP do NST é provavelmente eficiente no tratamento da distonia adquirida.

Aviso: Estas informações foram de caráter meramente educativo. Para esclarecimentos especializados – somente um profissional de saúde habilitado pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos específicos, e/ou prescrever medicamentos.

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