É com muita satisfação que recebo o convite da CNS – Congress of Neurological Surgeons para apresentar um trabalho realizado pelo nosso Grupo de Neurocirurgia Funcional e Distúrbios do Movimento do Hospital Santa Marcelina “Lesão estereotáxica no campo H de Forel: um estudo prospectivo aberto de dois anos sobre sintomas motores e não motores, funções neuropsicológicas e qualidade de vida na Doença de Parkinson”. Esse trabalho foi selecionado como Top Artigo do Ano em Estereotaxia e Neurocirurgia Funcional dentre uma série de publicações realizadas nos anos de 2019 e 2020. Terei a honra de apresentar os detalhes desse estudo durante uma sessão da série de Webinars promovido pela CNS nas próximas semanas.
Lembrando que a lesão estereotáxica no campo H de Forel (campotomia) foi proposta em 1963 para tratar os sintomas da Doença de Parkinson. Apesar de sua lógica, poucos dados surgiram sobre essa abordagem. Além disso, nenhum estudo avaliou seus efeitos sobre sintomas não motores, funções neuropsicológicas e qualidade de vida. Este estudo permitiu avaliar 12 pacientes, submetidos a este procedimento durante um período de 2 anos, e podemos notar uma melhora importante dos sintomas motores, desempenho da marcha (caminhar) e dor, sem alterações significativas na cognição. A qualidade de vida melhorou acentuadamente em paralelo com uma redução significativa de todos os problemas decorrentes da Doença de Parkinson na saúde global.
Aviso: Estas informações foram de caráter meramente educativo. Para esclarecimentos especializados – somente um profissional de saúde habilitado pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos específicos, e/ou prescrever medicamentos.
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